terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ENCONTRE OS ERROS

Durante protestos contra a França no Paquistão, manifestantes queimaram bandeiras e bonecos, mas tem ao menos dois erros nessa imagem. Quais?

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

LITUÂNIA PREPARA CIDADÃOS PARA EVENTUAL INVASÃO RUSSA

A Lituânia lançou um manual de sobrevivência em guerra. O mais recente e 19.° membro da zona euro receia uma eventual investida militar russa no país e já está a precaver os cidadãos.

“Mantenha uma mente sã, não entre em pânico e não perca a clareza de pensamento. Tiros mesmo do lado de fora da sua janela não significam o fim do Mundo”, lê-se no manual, que deverá começar a ser enviado pelo Ministério da Defesa para as bibliotecas lituanas na próxima semana.

O tutorial impresso explica aos cidadãos como devem resistir à eventual ocupação russa, com manifestações e greves ou “pelo menos executando o seu trabalho pior do que o normal.”

Capa do tutorial.
Em caso de invasão, o manual sugere aos lituanos para se organizarem através das redes sociais Twitter e Facebook, tentando ao mesmo tempo ataques cibernéticos contra o inimigo.

A Lituânia passou grande parte do século XX incorporada na União Soviética, como a Letônia ou a Estônia. Assim que conseguiu a independência, após o fim do bloco, em 1991, perseguiu a associação à NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e à União Europeia. Conseguiu-o. A 1 de janeiro deste ano entrou também para a zona euro e foi invadida, no bom sentido, pela moeda única europeia.

Os receios face à Rússia têm vindo a crescer devido à intervenção não assumida de Moscovo no conflito no leste da Ucrânia e foram reforçados pelos exercícios militares russos em dezembro no enclave de Kaliningrado, que integraram cerca de 9 mil soldados e mais de 55 navios de guerra.

“Os exemplos da Geórgia e da Ucrânia, que perderam parte dos respetivos territórios, mostram-nos que não podemos pôr de parte uma situação similar na Lituânia. Temos de estar preparados”, disse à Reuters o ministro da Defesa Juozas Olekas, acrescentando: “Quando a Rússia começou a agressão na Ucrânia, os lituanos perceberam que o nosso vizinho não é um amigo.”

Coluna blindada russa em direção à Ucrânia.
Para lá do manual de sobrevivência em guerra para os cidadãos, o Governo da Lituânia esta também a considerar a exigência de que todos os futuros edifícios a serem construídos no país integrem um abrigo antibomba nas proximidades.

Fonte: Euro News.

HISTÓRIA DOS CONTÊINERES

     Confira no link abaixo a história dos contêineres, este método de transporte que revolucionou a economia mundial e impulsionou a globalização.

      A legenda em Português (Brasileiro) está disponível no vídeo.

ASTRONAUTAS FOTÓGRAFOS



Confira no endereço abaixo diversas imagens tiradas por astronautas fotógrafos.

http://www.windowsonearth.org/

RIQUEZA DE 1% DEVE ULTRAPASSAR A DOS OUTROS 99% ATÉ 2016, ALERTA ONG


     Renda anual individual de parcela mais rica da sociedade pode chegar a R$ 7 milhões.


    A partir do ano que vem, os recursos acumulados pelo 1% mais rico do planeta ultrapassarão a riqueza do resto da população, segundo um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam.

    A riqueza desse 1% da população subiu de 44% do total de recursos mundiais em 2009 para 48% no ano passado, segundo o grupo. Em 2016, esse patamar pode superar 50% se o ritmo atual de crescimento for mantido.

     O relatório, divulgado às vésperas da edição de 2015 do Forum Econômico Mundial de Davos, sustenta que a "explosão da desigualdade" está dificultando a luta contra a pobreza global.

    "A escala da desigualdade global é chocante", disse a diretora executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima.

   "Apesar de o assunto ser tratado de forma cada vez mais frequente na agenda mundial, a lacuna entre os mais ricos e o resto da população continua crescendo a ritmo acelerado."

Desigualdade

     A concentração de riqueza também se observa entre os 99% restantes da população mundial, disse a Oxfam. Essa parcela detém hoje 52% dos recursos mundiais.

      Porém, destes, 46% estão nas mãos de cerca de um quinto da população.

     Isso significa que a maior parte da população é dona de apenas 5,5% das riquezas mundiais. Em média, os membros desse segmento tiveram uma renda anual individual de US$ 3.851 (cerca de (R$ 10.000) em 2014.

    Já entre aqueles que integram o segmento 1% mais rico, a renda média anual é de US$ 2,7 milhões (R$ 7 milhões).

    A Oxfam afirmou que é necessário tomar medidas urgentes para frear o "crescimento da desigualdade". A primeira delas deve ter como alvo a evasão fiscal praticada por grandes companhias.

     O estudo foi divulgado um dia antes do aguardado discurso sobre o estado da União a ser proferido pelo presidente americano Barack Obama.

      Espera-se que o mandatário da nação mais rica - e uma das mais desiguais - do planeta defenda aumento de impostos para os ricos com o objetivo de ajudar a classe média.

Fonte: BBC Brasil

SUPER HALO SOLAR


domingo, 18 de janeiro de 2015

RESUMO DA SEMANA LINGUAGEM GEOGRÁFICA



VÍDEO: COMO SE ORIGINAM OS TERREMOTOS

FOTO DE LÍDERES MUNDIAIS DURANTE MARCHA EM PARIS FOI TIRADA EM RUA LATERAL

VÍDEO: O RIO COM O FLUXO DA REGIÃO DE BAIXA PARA ALTA ALTITUDE

GUERRA E PAZ - 100 ANOS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

VÍDEO: DESLIZANDO POR SALT LAKE CITY

FERNANDO CARVALL E A CRÍTICA SOBRE O MERCADO DAS ARMAS

FLORAÇÃO DE ALGAS EM OHIO - EUA

COREIA DO NORTE VIVE REVOLUÇÃO CAPITALISTA SILENCIOSA

10 MIL

GENTRIFICAÇÃO HIPSTER?

Nesse artigo, publicado originalmente no Al Jazeera como "The peril of hipster economics", a escritora e pesquisadora estadunidense Sarah Kendzior escreve que a deterioração urbana em alguns bairros das principais cidades do mundo se converteu lamentavelmente em um conjunto de peças urbanas a serem "remodeladas ou idealizadas" pela gentrificação (não sabe o que é gentrificação? clique aqui).

Segundo a autora, estes bairros - carregados de uma estética atrativa nostálgica e de uma enriquecedora "vida urbana" - estimulam a chegada de novos residentes de alto padrão que procuram esse estilo de vida em bairros historicamente associados as populações marginais - carentes de serviços públicos e oportunidades de trabalho -, que acabam sendo removidas para subúrbios pobres. "Querem mudar uma memória que outros já construíram. Isto é a economia hipster", afirma Sarah.

No dia 16 de maio uma artista, um serviço ferroviário e uma agência governamental gastaram 291.978 dólares para camuflar a pobreza aos olhos do público. Intitulado Psychylustro, o projeto da artista alemã Katharina Grosse é um trabalho em grande escala desenhado para distrair os passageiros da companhia estadunidense Amtrak das dilapidadas construções e indústrias fechadas ao norte da cidade de Philadelphia (Pennsylvania - EUA). A cidade possui um índice de pobreza de 28% - o mais alto entre as principais cidades dos Estados Unidos - com grande parte dele concentrado no norte. Em algumas escolas básicas de North Philadelphia, quase todas as crianças vivem abaixo da linha de pobreza.
Grosse associou-se ao Fundo Nacional de Artes e a Amtrak para mascarar os infortúnios de North Philadelphia com uma deliciosa vista. O jornal estadunidense The Wall Street Journal chama isto de "lutar com arte contra a deterioração urbana". Liz Thomas, o curador do projeto, o definiu como "uma experiência que convida as pessoas a pensar sobre este espaço que elas enfrentam todos os dias".

Projeto Psychylustro.
É óbvio que este projeto não está lutando realmente contra a deterioração urbana, mas apenas contra a capacidade dos passageiros de observá-la. "Necessito do brilho da cor para aproximar as pessoas, para estimular um sentido de experiência de vida e aumentar a sensação de presença", afirma Grosse. As pessoas segundo a justificativa de Grosse e Thomas, não seriam aqueles que, de fato, vivem em North Philadelphia e suportam o peso das suas próprias cargas. As pessoas são aquelas que podem permitir-se o luxo de ver a pobreza através da lente da estética, à medida que passam por ela. Então, a deterioração urbana converte-se em um conjunto de peças a serem remodeladas ou idealizadas. Isto é a economia hipster. 

Afluxo de hipsters

Em fevereiro de 2014, o diretor Spike Lee fez uma apaixonada crítica sobre a gentrificação de Nova Iorque - caracterizada com desprezo pelos meios de comunicação estadunidenses como um discurso retórico. Lee argumenta que um fluxo dos "malditos hipsters" fez com que os aluguéis subissem na maioria dos bairros da cidade, e por sua vez, expulsaram as comunidades afro-americanas do lugar que uma vez chamaram de lar. Na sua crítica, Lee apontou como na cidade aqueles serviços - ruins e desativados por um longo tempo - repentinamente reapareceram: "Por que é necessário um fluxo de novaiorquinos brancos no sul de Bronx, Harlem, Bed Stuy e em Crown Heights para que os serviços melhorem? O lixo não era recolhido todos os dias quando eu vivia no 165, Washigton Park [...]. Então, por que este afluxo de pessoas brancas é necessário para existirem melhores escolas? Por que agora existe mais proteção policial em Bed Stuy e Harlem? Por que o lixo está sendo recolhido mais regularmente? (Sempre) estivemos aqui!



Spike Lee foi julgado por muitos críticos da cultura hipster (hipster-bashing), incluindo o professor afro-americano John McWhorter, que afirmou que "hipster" é uma "maneira disfarçada de dizer 'honkey'" (um modo ofensivo de chamar a população estadunidense branca) e comparou Lee com o personagem televisivo George Jefferson, por sua hostilidade aberta aos brancos. Estes, que se concentram na gentrificação como uma cultura, ignoram que as declarações de Lee foram uma crítica da localização racista dos recursos. As comunidades afro-americanas, que se queixam das escolas pobres e dos serviços públicos terríveis, percebem que estas queixas são rapidamente ouvidas quando pessoas de renda mais alta se mudam para esses bairros. Enquanto isso, os residentes mais antigos são tratados como impurezas na paisagem e abordados pela polícia por incomodar os recém chegados. Os gentrificadores focam na estética, não nas pessoas. Porque as pessoas, para eles, são a estética.

Os defensores da gentrificação atestam suas intenções ao afirmar que "limparam o bairro". Os problemas que existiram no local (pobreza, falta de oportunidades, pessoas que lutam por serviços públicos negados) não desapareceram. Simplesmente foram deslocados para um novo local. Este novo lugar é geralmente um subúrbio pobre, que carece de glamour para converter-se no objeto de futuras tentativas de renovação urbana. Não existe uma história para atrair os conservacionistas, porque não existe nada nos subúrbios pobres que valha a pena preservar. Isto é degradação sem beleza, ruína sem romantismo: casas de penhores, lojinhas, compra de dólares, moradias modestas e contas vencidas. Nos subúrbios a pobreza parece banal e é esquecida.

Não se preocupe, é apenas gentrificação.
Nas cidades, os gentrificadores têm a influência política para relocar recursos e reparar a infraestrutura. O bairro é 'limpo" através da remoção dos seus residentes originais. Os gentrificadores podem desfrutar o sol na "vida urbana": a dilatada história e a nostalgia seletiva. Ao mesmo tempo, evitam a responsabilidade sobre aqueles que foram deslocados. Os hipsters querem escombros com garantia de renovação. Querem mudar uma memória que outros já construíram.


O MAIOR FESTIVAL DE MÚSICA CHEGOU A AMÉRICA ?


Opa algo de estranho está estranho...
"O MAIOR FESTIVAL DE MÚSICA DO MUNDO CHEGOU A AMÉRICA" ?
     Não é por nada, mas o primeiro ROCK AND RIO foi em 1985 no:
Rio de Janeiro - Brasil - América do Sul - Continente Americano (AMÉRICA)

Agradecemos ao leitor Ricardo de Lara pela dica.
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